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Segurança no condomínio: o que fazer e o que não fazer

A segurança no condomínio deve ser prioridade da administração e do síndico. Afinal, a localização e a segurança do entorno é um dos fatores que levaram as pessoas a buscar aquele local para morar.

Apesar de caber ao síndico zelar pelo cumprimento das normas de segurança, os condôminos, porteiro e funcionários devem colaborar e seguir os procedimentos à risca, pois há casos de invasões em condomínios que ocorrem devido à desatenção ou não cumprimento das medidas adotadas.

Ter uma equipe bem treinada e investir em tecnologia são essenciais para a segurança condominial.

Confira neste artigo quando o assunto é a segurança no condomínio, o que deve ser feito e o que não deve ser feito para manter oportunistas longe das dependências do condomínio e evitar transtornos.

A importância de um condomínio seguro

Sentir-se em segurança é uma necessidade do ser humano, nossos ancestrais viviam em cavernas provavelmente por uma questão de sobrevivência, ou seja, em algum momento perceberam que as cavernas podiam os proteger dos fenômenos naturais e de outros animais.

A segurança está relacionada com o bem-estar físico e mental, pois a mente influencia o corpo e quando não estamos bem mentalmente pode ser que apareçam algumas doenças.

Leia também: Síndico estressado: o que você pode fazer quando chega ao limite

O condomínio  também foi pensado e criado para oferecer segurança às pessoas que ali residem. Apesar disso, a estrutura não funciona sozinha.

As normas do condomínio foram elaboradas para regulamentar a convivência entre todas as partes envolvidas. Cabe ao síndico mediar essa relação e administrar o condomínio, por isso ele é o responsável por adotar, fiscalizar e fazer cumprir as medidas de segurança.

Portanto, se você quer ter mais segurança no condomínio, é preciso adotar e divulgar algumas posturas e atitudes essenciais. Da mesma forma, acabar com alguns hábitos ruins também será importante. 

5 ações para segurança no condomínio

Para ajudar o síndico manter cada vez mais seu condomínio e os condôminos em segurança, abaixo listamos cinco ações que podem servir de guia para pensar a segurança no condomínio. Continue a leitura e confira!

1. Protocolos de segurança no condomínio

O que fazer: o condômino deve seguir à risca os protocolos de segurança estabelecidos através da convenção de condomínio e da necessidade do local.  

Atitudes muitas vezes simples, porém eficazes por parte dos moradores podem ser decisivas no êxito do controle da segurança. Por exemplo, não negligenciar a identificação de moradores e visitantes na entrada do condomínio. 

Seguir à risca os protocolos é um dever de todos que convivem nas dependências do condomínio: colaboradores, prestadores de serviço, condôminos e síndicos.

O que não fazer: Às vezes, os próprios moradores e moradoras acabam permitindo a entrada de pessoas desconhecidas porque estas não apresentam ou “aparentam ter” uma atitude suspeita. Apesar de bem intencionada, esse tipo de conduta deve ser evitada

2. Conscientização das normas de segurança

A falha ou recusa de condôminos e colaboradores em seguir procedimentos internos de segurança pode facilitar as invasões a condomínios. Foi o que aconteceu em 2021, num condomínio residencial em São Paulo. Por conta do erro, o condomínio foi obrigado a indenizar os moradores. 

O que fazer: é necessário que o síndico trabalhe a conscientização dos moradores organizando assembleias voltadas a discutir o tema. Outra opção é fixar folhetos informativos em áreas de grande circulação ou também enviar alerta em grupos de redes sociais do condomínio.

O que não fazer: subestimar o assunto e jogar toda a responsabilidade para os moradores que precisam ser responsáveis por ir atrás das regras do condomínio por conta própria. Embora isso faça sentido, nada impede que o síndico seja alguém que facilita esse movimento. 

3. Sistema de segurança no condomínio

O que fazer: O investimento em tecnologias é necessário, contar somente com o porteiro e profissionais terceirizados de segurança não oferecerá uma solução completa para o problema.

Deve ser feito o monitoramento de câmeras 24h por dia e armazenar vídeos captados (esse recurso pode oferecer identificação posterior e elucidação de algum problema). Também é possível instalar um sistema biométrico, cercas elétricas sensoriais, alarmes, entre outros recursos.

O que não fazer: escolher um sistema de segurança robusto sem que isso seja discutido com os condôminos. Há tecnologias que requerem tempo de adaptação e isso significa que algumas pessoas vão precisar de ajuda ao utilizar um sistema de reconhecimento facial, por exemplo. 

4. Equipe treinada

O que fazer: os funcionários precisam estar bem treinados com relação aos procedimentos adotados, o uso dos equipamentos de segurança e a identificação de riscos.

Cabe enfatizar a importância do porteiro nesse item, é ele o profissional responsável por fazer o controle de entrada e saída do condomínio.

A entrada só deve ser permitida a pessoas cadastradas e previamente autorizadas. Com relação a entregadores, antes de liberar a entrada o porteiro deve conferir se o condômino realmente solicitou o produto, recolher seu documento e aí sim liberar a entrada.

O porteiro deve desconfiar sempre de pessoas e atitudes suspeitas, existem quadrilhas especializadas em entrar em condomínios pela porta da frente, por isso é necessário que o porteiro receba treinamento adequado

Cabe também atenção especial em momentos de fragilidade, como: entrada de visitantes, mudanças, liberação de funcionários e prestadores de serviço, retirada de lixo, festas e eventos.

O que não fazer: delegar todas as funções e responsabilidades sem se preocupar com a capacitação e atualização dos funcionários. Se o condomínio terceiriza a mão de obra, é importante verificar se a empresa possui um programa de treinamentos atualizados. 

5. Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEGs)

Os CONSEGs são reuniões de moradores e autoridades ligadas a segurança pública visando discutir ações voltadas a segurança no geral, tanto do condomínio como do entorno e de todos.

O que fazer: Informe-se se há na sua região esse conselho e não deixe de ser um participante atuante nas discussões, o síndico pode, inclusive, convidar os condôminos para participarem também, afinal é um assunto de interesse geral e aberto a todos.

O que não fazer: acreditar que os problemas de segurança da região não podem ou não devem ser discutidos em conjunto. Geralmente, temos um cenário complexo em jogo, e algumas ações (inclusive sociais) no entorno, podem ser de grande ajuda. 

Não cometa esse erro no condomínio

O principal erro cometido pelos síndicos e administradoras em segurança no condomínio é não fazer o investimento necessário, seja em treinamento dos colabores ou em tecnologia.

Se o seu condomínio está no vermelho e não possui dinheiro em caixa para investir em segurança, é preciso investigar as razões e tomar decisões. A contratação de uma garantidora para voltar a ter saúde financeira deve ser considerada.

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