Síndico estressado | LLZ Garantidora

Síndico estressado: o que você pode fazer quando chega ao limite

O corpo sempre dá sinais de que não está bem, uma simples dor de cabeça pode ser o princípio de um problema mais sério. Com o tempo vem o cansaço excessivo, oscilações de humor, baixa auto-estima, isolamento e por aí vai. Cobranças e mais cobranças, o trabalho não rende como antes, os sintomas denotam: síndico estressado.

A profissão de síndico exige muitos desafios e responsabilidades que se você não souber administrar, o caos se instala e atinge a vida pessoal.

O adoecimento físico e mental do síndico não é incomum, pois muitos podem estar sofrendo da síndrome de burnout e nem sequer desconfiam. Mas como mudar essa realidade? O que fazer para deixar de ser um síndico estressado? Continue a leitura e descubra.

O trabalho de síndico

O síndico é um profissional eleito em votação e que dispõe de funções e deveres expressos no artigo 1348 do código civil

Sobre a função, veja abaixo as competências mais importantes presentes na lei brasileira.

II – representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns; 

O síndico nada mais é que o líder daquele núcleo de moradia, e como tal deve estar sempre disponível para defender os interesses do grupo.

V – diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores; 

Além da sua unidade domiciliar é dever do síndico cuidar de tudo que é de interesse comum sendo espaço público (área comum a todos os condôminos) e privado (apartamentos).

VIII – prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas; 

Gastos, orçamentos e despesas devem ser organizados. Prestar contas e estar com elas em dia são sinais de que você sabe administrar.

Com tanta cobrança e responsabilidade é de se concordar que a doença pode se instalar caso você não saiba a hora de parar ou mesmo de pedir ajuda.

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Não é só estresse, pode ser burnout

Como em qualquer outra profissão o excesso de trabalho leva ao adoecimento e o síndico também passa por isso. Algum tipo de estresse no trabalho pode ser algo “comum”, mas quando passa dos limites deve ser investigado e tratado.

A síndrome de esgotamento profissional também conhecida como síndrome de burnout é caracterizada por adoecimento físico e mental, devido a cobranças excessivas, acúmulo de funções e estresse.

No caso do síndico, uma particularidade que acaba agravando o quadro é a forte exigência por envolvimento interpessoal como, por exemplo, a constante mediação de conflito entre os condôminos.

É o som alto depois das 22h, o morador que não recolhe as fezes do cachorro, carro fora da vaga, etc. As reclamações acabam chegando aos ouvidos do síndico e todos esperam que esse profissional resolva tudo. Haja paciência e autocontrole! 

Ainda assim, cuidar da saúde mental para que ela não afete a parte física e não chegue ao extremo é prioridade. O tratamento para esta síndrome é feito com psicólogo e também com psiquiatra em alguns casos.

Buscar ajuda profissional e algumas mudanças na rotina administrativa do condomínio colaboram para reverter o quadro. 

Confira as dicas para deixar de ser um síndico estressado

1- Estabeleça limites

O síndico não deve estar disponível 24h por dia 7 dias por semana, divulgue entre os condôminos o horário de atendimento. Além disso, tenha, se possível, um número de telefone, whatsapp e e-mail exclusivos para as demandas do condomínio.

Estipule prazo para as respostas, se não for urgente, pode esperar!

Não dê a liberdade de ser incomodado em sua casa e nem ser abordado de surpresa nos corredores do prédio.

Lembre sempre os condôminos da importância da formalidade e dos meios de comunicação oficiais.

2- Seja organizado

Parece óbvio, mas algumas pessoas acabam se sobrecarregando por não terem organização. 

A boa e velha agenda ainda é essencial (você pode usar os modelos virtuais também). Crie o hábito de anotar tudo, não confie só na memória. 

Use planilhas para anotar os gastos e recebimentos. Tenha controle dos condôminos que estão inadimplentes e que vão exigir mais da sua atenção. 

Planeje as tarefas do dia, da semana, do mês. 

3-Faça parcerias

Se o subsíndico e o conselho não conseguem ajudar nas demandas administrativas, recorra à parceria externa, existem empresas especializadas em gerenciamento de condomínio.

Conheça o trabalho das garantidoras, elas podem ajudar você a garantir dinheiro em caixa para as despesas. 

3-Tire férias

Sim! O síndico é um trabalhador e tem direito a férias.

O momento do descanso deve ser programado e comunicado aos demais. É dever do síndico deixar tudo organizado para quem irá assumir em sua ausência. O recesso deve ser combinado com antecedência.

A necessidade de organização fica evidente nesse caso, com agenda organizada, planilhas atualizadas e contas em dia ficará mais fácil para o subsíndico, por exemplo, assumir nesse período.

Caso o condomínio tenha muitos colaboradores, avise-os sobre o recesso e a forma de agir caso ocorra conflitos. 

4- Cuide da saúde 

Conciliar vida pessoal, atividade de síndico, família, trabalho externo sem considerar a saúde física e mental é um erro que muitos administradores cometem. Não à toa, você pode se tornar um síndico estressado. 

Por isso, momentos de lazer, descanso, terapia, meditação devem fazer parte da rotina.

Utilize o espaço do condomínio para caminhada e vivências ao ar livre.

A dor de cabeça está se tornando constante? Vá ao médico. Não deixe que os sintomas piorem para procurar ajuda especializada.

O estresse é a causa de muitos afastamentos no trabalho, e com o síndico não é diferente, são muitas funções  a serem desempenhadas. Confira a nossa planilha gratuita e totalmente personalizada Plano de Ação – 5W2H para síndicos, que te ajuda a dar conta de todas as demandas diárias, organizando suas tarefas e possibilitando muito mais eficiência nas suas execuções.

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