A segurança no condomínio é uma das prioridades da administração e do síndico não só pela integridade física de todos, mas também pela mental. Ninguém vive bem em estado de alerta e isso acaba com a qualidade de vida de qualquer um.
Ter uma equipe bem treinada e investir em tecnologia são essenciais para trazer mais tranquilidade a todos, assim como seguir à risca os procedimentos internos em caso de emergência.
A importância de um condomínio seguro
Muitas pessoas procuram os condomínios para morar por oferecerem mais segurança. Mas a estrutura não funciona sozinha. É preciso que todos os evolvidos, de condôminos a funcionários, sigam as normas internas para evitar transtornos maiores.
E cabe ao síndico fiscalizar e fazer cumprir as medidas de proteção.
Como proporcionar mais segurança ao condomínio?
É um dever de todos que convivem nas dependências do condomínio seguir à risca os protocolos de segurança estabelecidos através da convenção interna.
Listamos algumas ações que podem servir de guia:
1. Protocolos de segurança
O que fazer: Algumas atitudes simples podem ajudar no controle, como identificar moradores e visitantes na entrada do condomínio.
O que não fazer: Às vezes, os próprios moradores acabam permitindo a entrada de pessoas desconhecidas porque estas “não aparentam ter” uma atitude suspeita. Apesar de bem intencionada, esse tipo de conduta deve ser evitada.
2. Conscientização das normas de segurança
O que fazer: É necessário que o síndico trabalhe a conscientização dos moradores organizando assembleias voltadas a discutir o tema. Outra opção é fixar folhetos informativos em áreas de grande circulação ou enviar alerta em grupos de WhatsApp e redes sociais do condomínio.
O que não fazer: Subestimar o assunto e jogar toda a responsabilidade para os moradores, que precisam ser responsáveis por ir atrás das regras do condomínio por conta própria.
3. Sistema de segurança no condomínio
O que fazer: Contar somente com o porteiro e profissionais terceirizados de segurança não oferecerá uma solução completa para o problema. É preciso investir em tecnologias, como monitoramento de câmeras 24h por dia com armazenamento dos vídeos captados (esse recurso pode oferecer identificação posterior e elucidação de algum problema). Também é possível instalar sistema biométrico, cercas elétricas sensoriais, alarmes, entre outros recursos.
O que não fazer: Escolher um sistema de segurança robusto sem que isso seja discutido com os condôminos. Há tecnologias que requerem tempo de adaptação e isso significa que algumas pessoas vão precisar de ajuda ao utilizar um sistema de reconhecimento facial, por exemplo.
4. Equipe treinada
O que fazer: Os funcionários precisam estar bem treinados com relação aos procedimentos adotados, o uso dos equipamentos de segurança e a identificação de riscos. Cabe atenção especial em momentos de fragilidade, como entrada de visitantes, mudanças, liberação de prestadores de serviço, retirada de lixo e eventos.
O que não fazer: Delegar todas as funções e responsabilidades sem se preocupar com a capacitação e atualização dos funcionários. Se o condomínio terceiriza a mão de obra, é importante verificar se a empresa possui um programa de treinamento atualizado.
5. Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEGs)
Os CONSEGs são reuniões de moradores e autoridades ligadas à segurança pública para discutir ações voltadas ao tema.
O que fazer: Informe-se se há na sua região esse conselho e não deixe de ser um participante atuante nas discussões. O síndico pode, inclusive, convidar os condôminos para participarem também, afinal é um assunto de interesse geral e aberto a todos.
O que não fazer: Acreditar que os problemas de segurança da região não podem ou não devem ser discutidos em conjunto. Geralmente, temos um cenário complexo em jogo, e algumas ações (inclusive sociais) no entorno podem ser de grande ajuda.
Não cometa esse erro
Quando o assunto é segurança no condomínio, o principal erro cometido pelos síndicos e administradoras é não fazer o investimento necessário, seja em treinamento dos colaboradores ou em tecnologia.
Se o seu condomínio está no vermelho e não possui dinheiro em caixa para investir em segurança, é preciso investigar as razões e tomar decisões. A contratação de uma garantidora para voltar a ter saúde financeira deve ser considerada.