É necessário muito estudo, dedicação e aprimoramento para desenvolver as habilidades de um síndico bem-visto no mercado de trabalho e dentro do condomínio. Ele acompanha as tendências, se mantém em contínuo crescimento e constrói um marketing pessoal consistente.
Mas, acima de tudo, um bom síndico precisa ter inteligência emocional para lidar com diferentes tipos de pessoas e saber tomar decisões, principalmente em situações de emergência.
Começando pelo começo: quem pode ser síndico?
As leis brasileiras dispõem de orientações para a profissão de síndico, bem como a convenção e o regimento interno do condomínio. Em geral, as regras são:
- Pessoa física maior de 18 anos
- Pessoa jurídica
- Profissional eleito por assembleia
- Morador do condomínio
- Morador em dia com o pagamento das taxas condominiais
- Profissional que dedica sua vida a administrar condomínios
As atribuições acima são as possibilidades de perfis mais comuns para a função, mas podem variar.
Síndico morador X síndico profissional
Síndico morador é aquele que reside no condomínio. Por estar no local diariamente, conhece mais a fundo os moradores e suas necessidades.
O síndico profissional, como o próprio nome diz, faz da administração de condomínios a sua profissão. A proximidade com os moradores não é tão comum, já que é responsável por diversos empreendimentos simultaneamente. Eles podem trabalhar em uma empresa especializada ou por conta própria.
Por vezes, esse tipo de profissional é requisitado devido à ausência de condôminos que queiram e/ou tenham qualificação para realizar o cargo.
Características comportamentais e técnicas para desempenhar um bom papel
A função de síndico pode ser bastante complexa, já que ele precisa dar conta de várias atividades, muitas vezes em diferentes condomínios.
Por isso, as habilidades mais valorizadas são aquelas que colaboram para um ambiente de trabalho harmonioso, eficiente e produtivo. Algumas delas são:
Equilíbrio emocional
Saber administrar as emoções e se manter tranquilo e seguro, especialmente diante de algum problema ou desafio. Quanto mais o síndico cuidar da sua saúde mental, mais lucidez terá para tomar boas decisões.
Comunicação eficiente
Passar uma mensagem e todos entenderem sem haver ruídos, seja transmitindo algum conhecimento ou delegando tarefas. Para mostrar ainda mais credibilidade, é importante usar corretamente a língua portuguesa ao redigir avisos e circulares, além de ser articulado e demonstrar segurança nas assembleias.
Capacidade de ouvir
Em um mundo onde as pessoas têm a necessidade de falar, saber ouvir é uma habilidade preciosa. A escuta ativa leva o síndico a entender melhor a demanda do condômino e a mostrar que se importa com ele, estimulando uma relação mais próxima e respeitosa.
Empatia
Capacidade de experimentar (ou tentar) sentir de forma racional o que o outro está vivenciando, sem julgamentos. Essa prática estabelece relações mais significativas ao reconhecer e acolher a questão do outro.
Proatividade
Diferente de estar sempre disponível, um síndico proativo classifica as tarefas por ordem de importância ou prioridade. Ele está regularmente focado nas ações e no que pode ser realizado antecipadamente para evitar efeitos indesejados.
Boa organização
Seja no arquivamento de documentos ou na prestação de contas, o síndico precisa ter uma grande capacidade de organização para manter as tarefas em dia e garantir o bom funcionamento do condomínio.
Capacidade de liderança e resolução de conflitos
Com a missão de muitas vezes precisar tomar decisões difíceis, o síndico precisa ser respeitado pela equipe e condôminos. E, para isso, é essencial que ele seja um bom líder. Ele depende disso também para resolver conflitos entre os moradores e até mesmo destes com a administração.
Conhecimentos de legislação, finanças, gestão
Para exercer sua função com excelência, o síndico precisa conhecer muito bem o regimento interno e as convenções do condomínio em que atua. Isso porque são essas as diretrizes que irão regulamentar todas as ações e é nelas que o síndico deve se basear para tomar decisões. Além disso, ele precisa entender de finanças para antecipar e reconhecer possíveis problemas, e embasar as propostas de mudanças.
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